segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Apontamentos do Iowa (3)

Os apontamentos de uma viagem ao Iowa terminam com as pequenas coisas que ficam na memória e que é mais fácil mostrar que contar. As impressões que perduram e que nos tocaram de alguma forma, numa viagem que me levou por roteiros que dificilmente se repetirão.

A caixa de correio que nos habituámos a ver nos filmes é assim tal e qual, com a bandeirinha de lado. Estava para baixo: era sábado e não havia correspondência (suponho).


Outro estereótipo: as repúblicas de estudantes. Esta, a pouca distância da universidade, exibia uma imponente fachada e foi reconhecível, mais uma vez, devido ao extraodinário reportório da cultura quotidiana dos americanos que cada um de nós possui.


Os campos de basebol são imensos e estendem-se nos parques públicos para treino de equipas e dos cidadãos comuns. Num dia gelado, havia crianças e jovens a praticar este jogo de difícil entendimento para os europeus.


Uma casinha de pássaros pendurada numa árvore. Preciosa na simplicidade, para além de ser uma imagem que, mais uma vez, vamos buscar ao fundo da memória dos desenhos animados americanos.


Um casamento apanhado por acaso, no parque da cidade. A noiva, percebi depois, estava dentro da limusina e aguardava por um momento favorável para sair. Esperei e ali estava ela, a correr de chinelos para uma casa de apoio onde, julgo, se acabaria de arranjar. Estava um frio cortante, já o referi. Do anfiteatro saía som de violinos, enquanto os convidados se juntavam pouco impressionados com a rudeza das condições atmosféricas.


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